É possível dar tudo de si, e ainda sim ser um egoísta
- Carolina Galdino Soares
- 25 de jun. de 2024
- 1 min de leitura

O foco da abnegação é o bem-estar do próximo, não a própria renúncia.
Deixe-me explicar melhor: quando você assume o compromisso de cuidar de alguém, seja por escolha ou necessidade, pode fazê-lo de maneira nobre ou mesquinha. A escolha é sua.
Ser nobre implica em dedicar toda sua atenção às necessidades da pessoa a quem você decidiu cuidar, sem importar o que precise abdicar para satisfazê-las. O foco não está em você; isso é abnegação.
A forma mesquinha está em você garantir que as necessidades da outra pessoa sejam atendidas, mas destacando continuamente o que você está sacrificando para isso. Se a pessoa tem discernimento, ela se sentirá desconfortável toda vez que precisar de você, afinal, ninguém deseja ser motivo de sofrimento para outro.
Consegue perceber a diferença?
Você pode estar se perguntando: "Mas Carol, isso é muito difícil! Como posso me dedicar sem deixar claro o quanto estou sacrificando por isso?"
Pois é, abnegação verdadeira é uma virtude, e as virtudes não são mesmo para todos, porque exigem um preço. Você pode passar a vida sem persegui-las e deixar esse mundo sem ser notado. Isso também é uma questão de escolha.
Mas isso é um papo para outra hora…
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