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O privilégio de servir


Hoje eu quero começar te fazendo pensar aqui.


Quem é a pessoa mais influente, mais inteligente, mais rica e importante que você conhece? Pensou? Quem veio à sua mente?


Agora imagine que essa pessoa te convida para trabalhar com ela. Em troca, você poderia estar perto dela, aprender o que ela sabe, descobrir seus pensamentos, seus bastidores, suas fragilidades e, é claro, também receber um salário. Você ficaria feliz?

Eu sim. Muito! Seria um privilégio. Faria até de graça, se pudesse.


Agora pense: Deus, o Criador dos céus, da terra, do universo, de tudo que foi e que há de vir. A sabedoria, o amor, o alfa, o ômega... (vou parar por aqui porque não consigo colocar em palavras tudo que Ele é). Te chamou para trabalhar com Ele. Para representá-lo, para ser Sua voz, seus braços, sua mensagem na terra. Isso é um serviço ou um privilégio?


Às vezes falamos sobre servir a Deus como se fosse apenas mais uma obrigação na lista. Como se fosse um dever que assumimos por sermos cristãos. Mas se pararmos para refletir com mais calma, vamos perceber que não se trata de um dever. É um privilégio imenso.


Não é qualquer pessoa que deixamos trabalhar por nós. Porque quem trabalha por nós fala em nosso nome. E Deus escolheu você.

Isso não é sobre mérito. É sobre graça. Mas não é pouca coisa.



Por isso, não trate como obrigação o que, na verdade, é um presente. Servir a Deus exige temor. Não medo, mas reverência. Cuidado. Zelo. Alegria. Não por obrigação, mas por consciência do valor da missão.


E se, por um acaso, houver algum fruto no caminho — alguém alcançado, tocado ou transformado — lembre-se: o louvor não é nosso. É do Pai, que nos permitiu servir. Foi Ele quem tornou tudo possível.

Se Ele não quisesse, poderia nos parar. Bastaria uma limitação, uma enfermidade, um sopro... Mas Ele quis. Ele confiou. Ele nos capacitou.

Servir é isso: graça pura.

Não é um dever.

É um privilégio.

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